“Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
I Tessalonicenses 5.18.
“Quando falamos em gratidão
recordamos das 102 pessoas
que viajaram no navio Mayflowers,
no ano de 1620,abandonando a
Inglaterra devido a perseguições
religiosas.
Esse grupo sofreu antes as
intempéries do tempo, falta de
experiência no cultivo da terra e
tendo ainda que construir suas
casas antes que o inverno chegasse.
Receberam ajuda dos índios americanos,
que lhes ensinaram a lavrar, a plantar e
a caçar.
No ano seguinte, quando chegou a época
de colher os frutos, ficaram maravilhados
com a fartura.
Após a colheita se reuniram para comer e
agradecer a Deus por aquela bênção e pela
terra que haviam escolhido para sua pátria.
No ano de 1909, Joaquim Nabuco,
embaixador do Brasil nos EUA assistiu ao
dia de ação de graças e, impressionado,
declarou:
“quisera que toda a humanidade
se unisse neste mesmo dia, para um
Universal agradecimento a Deus”.
Mas foi o presidente Eurico Gaspar Dutra
que instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças,
em 17/08/49.
O presidente Castelo Branco regulamenta no
ano de 1965, quando se oficializa a quarta
quinta-feira do mês de novembro para a
comemoração em todo território Nacional”.
(fonte: http://www.mundojovem.pucrs.br/).
O relatório das Nações Unidas, divulgado em
março de 2004, declara que, no mundo,
existem mais de 800 milhões de pessoas que
passam fome.
Diariamente cinco mil pessoas morrem de
inanição.
A cada ano, seis milhões de crianças de até
cinco anos são vítimas diretamente da fome
ou de doenças por esta provocadas.
O mais vergonhoso é que isto não acontece
por falta de alimentos.
No ano passado a produção mundial de cereais
chegou a 1,83 bilhões de toneladas –
o que equivale a 300 quilos por habitante/ano,
ou quase um quilo por dia para cada um dos 6,1
bilhões de habitantes do planeta.
O problema está na repartição.
Temos riqueza e alimento em quantidade maior
do que o necessário para que todos possam comer
e viver dignamente.
Mas, como dizia Gandhi:
a riqueza da terra é suficiente para todos,
mas não para saciar a ganância dos
poucos que dominam o mundo.
A maioria das pessoas celebra o dia de Ação de Graças
com a família e amigos para um banquete.
Em muitas comunidades as igrejas são decoradas com
frutas, flores e plantas.
Pergunto:
e o que estamos fazendo para celebrar
esse dia com o nosso próximo que não tem casa,
família, alimento?
Enfim, é bom que tenhamos um dia Nacional
de Ação de Graças e que ele possa ser um momento de
gratidão por toda a criação, pelas belezas da natureza,
por todos os talentos presenteados à humanidade e
principalmente pela ação do repartir que estaremos
realizando durante todos os momentos de nossa vida.
Que cada um de nós, independente da fé ou crenças,
possamos agradecer pela dádiva da vida.
Que possamos agradecer a Deus pela saúde, o amor,
a pátria, o trabalho, a família.
Que reconheçamos a bondade de Deus e com hinos,
cantos, orações, contemplação e principalmente AÇÃO,
possamos transformar a sociedade
na qual estamos vivendo.
Profª Rosane Silva de Oliveira Pastoral Universitária e Escolar – UMESP