“O trabalho de Deus em nós
não elimina
o nosso trabalho;
ele o permite.
Nós trabalhamos
por que ele trabalha
em nós”.
(John Piper)
O que fazemos com a Graça de Deus,
uma vez recebida?
Tendo vindo como um presente, não
vamos desembrulhá-la?
Uma vez que a ganhamos, não iremos
redistribuí-la?
Chegada da cruz, nós a poremos numa
estante e ali vamos deixá-la?
Graça não é troféu, porque nós não a
conquistamos. Alcançou-nos sem
humano esforço.
Graça não é prêmio, que recebemos por
ter batido alguma meta. Baixou-nos sem
mérito nosso.
Como éramos culpados e fomos
perdoados, graça não é medalha que
ostentemos no pescoço.
Como somos iguais em nossa miséria,
graça não é para ser cavada entre
as pessoas como um fosso.
Por nossa limitação, a graça tem o nosso
tamanho, para ser colossalmente
expandida.
A graça tomará conta de nossos próprios
desejos, se for sofregamente sorvida.
Como a graça pousa sobre a graça, ela
nos veio para em nós ser crescida.
A graça de Deus precisa ser conhecida,
admitida, reconhecida, aprendida,
desenvolvida.
A graça pode ser passiva e deixará
a nossa vida no mesmo estágio em
que nos encontrou.
Se for viva em nós, a graça nos tornará
cada vez mais parecidos com
o seu Entregador.
Deixada em nossos braços, será uma
lembrança a preservar.
Feita ativa em nosso coração, será
uma bússola a nos orientar.
Tornada operativa em nós e a partir
de nós, será o par de asas que
precisamos para voar.
Israel B. Azevedo
Porque pela graça sois salvos,
por meio da fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus.