Nele temos colocado a nossa
esperança de que continuará
a livrar-nos, enquanto vocês
nos ajudam com
as suas orações.
(2 Coríntios 1.10-11)
O barco se inclinava e era arremessado de um lado
para outro. A chuva caía do céu noturno a cântaros.
Relâmpagos cortavam a escuridão como espadas
de prata. Os ventos golpeavam as velas, deixando
o barco dos discípulos “a considerável distância
da terra, fustigado pelas ondas”
(Mateus 14:24)
Seria essa uma descrição precisa, talvez, do estágio
em que você se encontra na vida?
Talvez tudo o que precisamos fazer seja substituir
alguns substantivos…
No meio de um divórcio, golpeado pela culpa.
No meio de uma dívida, golpeado pelos credores.
Os discípulos lutaram contra a tempestade por nove
frias e molhadas horas.
Por volta das quatro horas da manhã,
o inacreditável aconteceu.
Eles viram alguém caminhando sobre a água.
“‘É um fantasma!’ E gritaram de medo”
(Mateus 14.26).
Eles não esperavam que Jesus fosse até eles
daquela maneira. Nós também não.
Esperamos encontrar Jesus nos devocionais
matutinos e na ceia na igreja.
Nunca esperamos vê-Lo no meio de um
processo legal, da execução de uma hipoteca
ou numa guerra.
Nunca esperamos vê-Lo numa tempestade.
Mas é nas tempestades que Ele realiza Sua obra
mais refinada, pois é nas tempestades que Ele
tem nossa mais dedicada atenção.
“Bendito Salvador, não podemos controlar
as tempestades da vida, mas podemos controlar
para onde olhamos em meio à tempestade.
Nós escolhemos olhar para Ti.”